Casal de paraguaios é preso novamente por furtos em veículos na Vila A
Por Tribuna Foz dia em Notícias
Casal de paraguaios é preso novamente por furtos em veículos na Vila A
A Justiça brasileira, sempre tão diligente quando o assunto é garantir a “liberdade”, mais uma vez dá uma aula prática de como transformar a prisão em simples intervalo entre um crime e outro. Em Foz do Iguaçu, um casal de paraguaios foi preso novamente por furtos em veículos na Vila A, cometendo exatamente o mesmo delito pelo qual havia sido detido dias antes. A novidade? Nenhuma. A surpresa? Só para quem ainda insiste em acreditar que a punição tem efeito pedagógico.
Presos no dia 20 de dezembro, os suspeitos passaram meras 24 horas privados da liberdade antes de serem gentilmente devolvidos às ruas pela Justiça. Talvez tenham recebido, junto com o alvará de soltura, votos de boa sorte e a esperança de que “dessa vez vai”. Mas a realidade é menos romântica: apenas sete dias depois, lá estavam eles novamente, praticando furtos, como se estivessem cumprindo uma agenda criminosa rigorosamente em dia.
O flagrante ocorreu no estacionamento de uma churrascaria na Vila A, cenário que virou quase extensão natural da delegacia. A Polícia Militar fez seu papel, prendeu, encaminhou, indiciou. Tudo funcionando perfeitamente do lado policial. O problema começa e termina quando o caso chega às mãos da Justiça, que insiste em tratar reincidência como mero detalhe burocrático.
Enquanto isso, comerciantes e cidadãos seguem reféns da insegurança, assistindo a um espetáculo repetido: prende hoje, solta amanhã, prende de novo na semana seguinte. O sistema parece operar em looping, onde o crime é constante e a punição, opcional. O casal agora volta para a Cadeia Pública, “à disposição da Justiça”, expressão que já soa quase irônica. Resta saber por quanto tempo, até a próxima lição prática de impunidade ser aplicada nas ruas de Foz do Iguaçu.


