Catadores da UVR do Campos do Iguaçu terão horta comunitária para o plantio de hortaliças e plantas medicinais
Por Tribuna Foz dia em Notícias
Atividade finalizou as ações ambientais realizadas pela Secretaria de Meio Ambiente durante a semana, com a participação de quase 60 pessoas
A Secretaria de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu encerrou nesta quinta-feira (26/01/2026) as ações da semana para educação ambiental. A atividade final foi a construção de uma horta comunitária na Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR) Tereza Ivete Signori, no bairro Campos do Iguaçu.
Os alimentos serão plantados e cultivados pelos trabalhadores da unidade, que poderão usufruir das hortaliças, plantas medicinais e plantas comestíveis não convencionais (PANCs).
Empolgado para cuidar do novo espaço, o catador Ariel Rodrigues conta que estava ansioso para aprender as técnicas de cuidados com hortas e trabalho correto com a terra. Os conhecimentos serão aplicados para além do espaço, com a preservação de uma área verde próxima a onde mora.
“Eu e meu cunhado cuidamos de um espaço verde e queríamos fazer uma horta há algum tempo. Depois do que aprendi hoje vou saber como iniciar e preservar da maneira correta”, afirmou.
Educação para vários públicos
As ações contaram com a participação de aproximadamente 60 pessoas, entre alunos do Instituto Federal do Paraná (IFPR), técnicos e catadores das UVRs, Associados da Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia de Foz do Iguaçu (ADERE) e integrantes do projeto Patronato Municipal.
Antes de cada trabalho, os participantes acompanharam palestras sobre cuidados com o meio ambiente e sustentabilidade, ministradas pelo técnico da Itaipu Binacional Quirino Kesler, que desenvolve a atividade em municípios da região da Bacia do Rio Paraná 3 (BP3).
Roberto Rocha, integrante do Patronato, participou de todas as oficinas, contribuindo para a construção de uma cisterna e duas hortas. O conhecimento, conforme conta, será utilizado para um novo ofício.
“Eu nunca havia trabalhado com nada do tipo e percebi que pode se tornar um trabalho muito bom. Além de obter renda para o meu futuro, consigo preservar o meio ambiente e também usufruir do que eu planto”, destacou Roberto.
Resultados positivo
A coordenadora da Divisão de Educação Ambiental, Roseli Barquez, ressalta o saldo positivo das oficinas, que englobaram diversos públicos e contaram com o apoio de parceiros, como a Itaipu Binacional e Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itapu - Linha Ecológica: Educação para a Sustentabilidade e Desenvolvimento Cultural do Território e o Consórcio da Segunda Ponte Brasil/Paraguay.
“Nossa intenção foi promover a socialização dessas práticas em diferentes espaços da comunidade, sensibilizando o maior número possível de pessoas. Finalizamos com um balanço positivo, com uma nova cisterna e novas hortas que serão aproveitadas pela comunidade”, disse.
Fonte e Foto: PMFI