Criança de dois anos é resgatada com vida após horas desaparecida na mata na Vila Carimã

No final da tarde de ontem, sexta-feira 24 de outubro de 2025, o clima de desespero tomou conta da Vila Carimã, em Foz do Iguaçu. Uma menininha de apenas dois anos havia desaparecido no final da Rua Pedro Corrêa, cruzamento com a Rua Hércules Marchesini, em uma região cercada por mata fechada e de difícil acesso, que leva até o Rio Iguaçu.

Rapidamente, equipes do SIATE, juntamente com a ABTR (Auto Bomba Tanque e Resgate), oficial de serviço, Médico de área do SAMU foram acionadas. Assim que chegaram ao local, entenderam a gravidade da situação. O tempo passava, o sol já começava a se pôr, e cada minuto sem notícias aumentava o desespero da família e da comunidade.

Os bombeiros se dividiram em grupos, enquanto alguns seguiam a pé por trilhas e bueiros do bairro, outros adentravam a mata densa. O apoio aéreo do helicóptero Falcão, da Polícia Militar, também foi acionado, bem como a equipe do K9, com cães farejadores, para intensificar as buscas.

Foram duas horas e meia de angústia, até que o Sargento Edmar e o Cabo Moreira, já quase no limite da visibilidade, avistaram uma pequena silhueta em meio à trilha, a cerca de dois quilômetros da residência da criança.

Ali, sentadinha, exausta, com a boca seca e alguns arranhões causados pelo mato, estava a menininha, perdida, mas viva. Ao ser encontrada, ela apenas olhou para os bombeiros com um olhar inocente e assustada.

Os bombeiros imediatamente pediram apoio da ambulância, que se deslocou até outro ponto da mata para o resgate seguro da pequena. Ao ser levada nos braços pelos heróis de farda, a cena foi de pura emoção. Moradores que acompanhavam as buscas aplaudiram, choraram e agradeceram em voz alta.

A avó da criança, em prantos, abraçou os bombeiros e disse entre soluços: “Vocês salvaram a vida da minha neta, que Deus abençoe cada um de vocês.”

A menina recebeu um ursinho dos socorristas um gesto simples, mas cheio de amor e humanidade e foi encaminhada ao Hospital Municipal para avaliação médica.

Fotos: Enrique Alliana e Oops Noticias Foz Na Hora