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DECCOR da Policia Civil deflagra operação contra corrupção na contratação de empresa de software em Foz do Iguaçu

Por Tribuna Foz dia em Notícias

DECCOR da Policia Civil deflagra operação contra corrupção na contratação de empresa de software em Foz do Iguaçu
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DECCOR da Policia Civil deflagra operação contra corrupção na contratação de empresa de software em Foz do Iguaçu

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), através da DECCOR (Divisão Estadual de Combate a Corrupção) deflagrou na manhã desta terça-feira, 17 de junho de 2025, uma operação de combate aos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, contratação direta ilegal e fraude em licitações. A ação acontece em Foz do Iguaçu/PR, e em Curitiba.

Os policiais civis estiveram nas ruas para cumprir oito ordens judiciais de busca e apreensão.

A operação é resultado de uma investigação sobre o suposto recebimento de propina e favorecimento de empresa contratada em 2009 para fornecimento do software de gestão utilizado anteriormente pela Prefeitura e pela Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu.

A investigação da DECCOR apurou que em ambos órgãos públicos a empresa investigada atuou por mais de 10 anos, na maioria do tempo por meio de contratações diretas, isto é, sem abertura de concorrência por procedimento licitatório. “Quando finalmente abertos procedimentos, com aparente ciência de servidores públicos, a mesma empresa, por estar em débito com a fazenda pública, tentou se valer de empresa de fachada para continuar operando sem regularizar sua situação fiscal, mas acabou havendo disputa judicial e a anulação do Pregão”, afirma o delegado Lucas Magron.

A DECCOR verificou o possível  recebimento de valores por servidores públicos, o que caracteriza os crimes de corrupção passiva, bem como a corrupção ativa por parte dos empresários, além das contratações diretas ilegais e autorização de pagamento irregular.

As investigações se iniciaram no ano de 2023 após um denúncia anônima sobre ilícitos que estariam envolvendo a suposta empresa. A denúncia citava, ainda, um político que teria recebido propina para favorecer a empresa, que tem sede na Capital.

Fotos: PCPR

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