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Filha vela o corpo da mãe em casa após longa espera por remoção e passa a noite ao lado do corpo

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Filha vela o corpo da mãe em casa após longa espera por remoção e passa a noite ao lado do corpo
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Filha vela o corpo da mãe em casa após longa espera por remoção e passa a noite ao lado do corpo

No início da manhã desta terça-feira, 21 de outubro de 2025, uma situação extremamente triste foi registrada em Foz do Iguaçu, no bairro Porto Meira, mais precisamente na Rua Amor Perfeito, onde uma filha encontrou o corpo da própria mãe já em avançado estado de decomposição dentro da residência onde morava.

A mulher foi identificada como Eliete Aparecida Alves, de 50 anos de idade. Segundo informações, a filha já estava sem contato com a mãe há cerca de três dias e, ao ir até a casa, acabou se deparando com a cena desesperadora.

A equipe do SAMU foi acionada e constatou que se tratava de uma morte natural, possivelmente causada por mal súbito. No entanto, segundo relato da família, houve desencontro de informações sobre o procedimento correto para a remoção do corpo, o que acabou gerando um grande transtorno.

Inicialmente, o SAMU teria orientado a família a acionar uma funerária, alegando que se tratava de óbito natural, mas, ao chegar ao local, a funerária recusou a remoção, pois o corpo já se encontrava em estado de putrefação, o que exige a presença do Instituto Médico Legal (IML).

Por conta desse equívoco, a filha acabou permanecendo por várias horas ao lado do corpo da mãe, praticamente velando a própria mãe dentro de casa.

Das 20h:00 até as 06h:00 da manhã, foram dez horas de angústia e sofrimento, em que a filha aguardou sozinha pela chegada das equipes responsáveis pela remoção do corpo.

O IML foi acionado mais tarde, mas, devido a outras ocorrências em andamento, incluindo a de um confronto armado, a remoção demorou ainda mais.

O corpo foi finalmente recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal de Foz do Iguaçu, onde passará por exames complementares antes de ser liberado para translado à cidade de origem da família.

A situação serve de alerta para a necessidade de melhor comunicação entre os órgãos de emergência, especialmente em casos delicados como este, para que famílias não passem novamente por momentos de tamanha dor e desespero.

Fonte e Fotos: Oops Noticias Foz Na Hora

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