Mais um acidente em cruzamento "campeão" de imprudência em Medianeira

Mais um acidente (alguém está contando?) e, claro, no mesmo de sempre: o cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Riachuelo, no centro da cidade de Medianeira/PR. Um local tão conhecido por batidas que já merecia, no mínimo, uma plaquinha de "SÓ ENTRE AQUI SE TIVER CERTEZA". Mas parece que alguns motoristas seguem no modo automático, ou, quem sabe, no "modo avião", circulando pelo mundo real como se estivessem... no mundo da lua.

No fim da tarde de ontem, quarta-feira (06/08/2025), três carros se envolveram em uma colisão justamente nesse cruzamento, já famoso pelos encontros nada amigáveis entre veículos. O cenário é sempre parecido: quem vem pela Riachuelo simplesmente ignora a placa de PARE - sim, ela está lá, bem visível, inclusive em letras garrafais. Mas, como já diria o velho ditado não há sinalização que resista à falta de atenção.

A dinâmica é quase um roteiro batido: o motorista que trafega pela Riachuelo deve parar, olhar e só então cruzar a Avenida Brasil - que, aliás, é a preferencial. Só que muitos preferem apostar no "acho que dá", ou no clássico "não vem ninguém", esquecendo que, ao contrário de miragem, carro aparece, e rápido. Resultado? Pancada. Neste caso, um dos veículos chegou a subir na calçada após a colisão. Felizmente, não houve feridos - ao menos, fisicamente.

E não é só esse cruzamento. O seguinte, da Riachuelo com a Av. Rio Grande do Sul, tem dinâmica parecida e também coleciona ocorrências. O motivo? De novo, aclives que exigem aceleração de quem está na preferencial e motoristas que, vindo da Riachuelo, ignoram o PARE, como se preferencial fosse algo opcional.

Para tentar conter essa sequência de batidas anunciadas, a prefeitura instalou lombadas na Av. Brasil e na Av. Rio Grande do Sul, mas só no sentido de quem desce, da praça em direção ao Bairro Ipê. A ideia era obrigar a redução de velocidade - o que até ajudou. Mas andar pela avenida no sentido oposto, onde não há redutores, é quase como apostar na loteria.

Em resumo: os cruzamentos estão sinalizados, as preferenciais são claras, e os acidentes continuam. Porque o problema, ao que tudo indica, não está no asfalto. Está em quem insiste em trafegar pelas ruas de Medianeira com a cabeça nas nuvens.

Fonte e Fotos: Guia Medianeira