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Policia Federal deflagra operação contra fraudes em prejuízo da Caixa Econômica Federal

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Policia Federal deflagra operação contra fraudes em prejuízo da Caixa Econômica Federal
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Policia Federal deflagra operação contra fraudes em prejuízo da Caixa Econômica Federal

Operação Chave Mestra investiga fraudes através de manipulação na validação biométrica de acessos

Na manhã desta terça-feira, 26 de agosto de 2025, agentes da Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu/PR, deflagrou a Operação CHAVE MESTRA, com o objetivo de apurar e reprimir fraudes bancárias perpetradas em desfavor da Caixa Econômica Federal.

Estão sendo cumprido mandado judicial de busca e apreensão no município de Londrina/PR, expedido pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu/PR.

As investigações tiveram início a partir de comunicação formal da própria instituição financeira, que relatou a contestação, por parte de um de seus clientes, de diversas transações não reconhecidas realizadas em sua conta corrente e conta poupança.

Apuração preliminar realizada por meio de auditoria interna da Caixa Econômica Federal, constatou indícios de fraude na validação biométrica (digital e facial) dos acessos realizados, o que teria possibilitado ao autor dos fatos vincular suas próprias impressões digitais e imagem facial ao cadastro da vítima, efetuando saques e movimentações de valores de forma ilícita.

Os fatos, em tese, caracterizam o crime de furto qualificado mediante fraude (artigo 155, § 4º, inciso II, do Código Penal), cuja pena prevista é de reclusão de 2 a 8 anos, além de multa.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar todos os envolvidos e delimitar a extensão dos danos causados.

O nome da operação – “CHAVE MESTRA é uma alusão direta ao método utilizado na fraude. A biometria, que deveria funcionar como uma chave de segurança única e intransferível para o acesso à conta, foi manipulada pelo criminoso. Ao cadastrar seu próprio rosto e digitais em nome da vítima, ele criou uma espécie de ‘chave mestra’, capaz de burlar o sistema e dar-lhe acesso irrestrito aos recursos de outra pessoa, como se fosse o titular legítimo.”

Fonte e Foto: Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz

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