Policia Federal, ICMBIO e Marinha do Brasil realizam operação conjunta no Parque Nacional do Iguaçu
Por Tribuna Foz dia em Notícias

Policia Federal, ICMBIO e Marinha do Brasil realizam operação conjunta no Parque Nacional do Iguaçu
Ação integrada na área de proteção visa a repressão aos crimes ambientais e a fiscalização de embarcações
No último final de semana (08 e 09 de fevereiro de 2025) foi realizada uma ação conjunta entre Policia Federal, ICMBio e Marinha do Brasil, no Parque Nacional do Iguaçu e sua área de influência, na região de Capanema/PR.
A referida ação tinha como objetivo a fiscalização e controle das atividades ilegais de pesca, bem como controle e fiscalização das embarcações e atividades fluviais, visando garantir a segurança da navegação, a preservação ambiental e o cumprimento das normas legais.
Durante a ação, além das inspeções navais, foram realizadas diversas apreensões, relacionadas a pesca em local proibido (unidade de conservação da categoria de proteção integral), pesca predatória e pesca realizadas durante o período proibido, que corresponde ao defeso, ou seja, o período de proteção à reprodução natural dos peixes, que vai de 1º de novembro a 28 de fevereiro, conforme a Portaria IAT nº 377/2022 e a Instrução Normativa IBAMA nº 25 de 01/09/2009.
Foram apreendidas cinco embarcações e diversos petrechos de pesca ilegais, entre eles armadilhas do tipo tapagem, covos e mais de 1.200 metros de redes, incluindo redes de malha 1,5 cm (conhecidas como "limpa rio") e redes do tipo "feiticeira" (um tipo de rede de arrasto)- considerados altamente prejudiciais pois a captura indiscriminada leva a um esgotamento gradual dos recursos pesqueiros.
Este tipo de pesca, realizado com petrechos proibidos e sem considerar períodos de reprodução, além de ser ilegal, é extremamente prejudicial ao meio ambiente aquático. A captura excessiva de espécies essenciais e a pesca em períodos críticos de reprodução afetam toda a cadeia alimentar aquática, podendo resultar na diminuição das populações de espécies, na destruição de habitats e no comprometimento da biodiversidade, o que pode levar, em última instância, ao colapso dos ecossistemas aquáticos.
Fonte e Fotos: Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz