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Suspeitos de criar centenas de falsas empresas para acobertar contrabando são alvo de operação do GAECO em Medianeira

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Suspeitos de criar centenas de falsas empresas para acobertar contrabando são alvo de operação do GAECO em Medianeira
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Suspeitos de criar centenas de falsas empresas para acobertar contrabando são alvo de operação do GAECO em Medianeira

Segundo GAECO, grupo criminoso pode ter movimentado mais de R$ 250 milhões entre 2022 e 2023

Um grupo criminoso suspeito de criar pelo menos 182 empresas de fachada para acobertar o transporte irregular de mercadorias contrabandeadas e descaminhadas foram alvo de uma operação policial do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na última sexta-feira (24/11/2023), da segunda fase da operação "Falsa Impressão".

Para a operação, foram expedidos dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Apucarana e na cidade de Medianeira/PR.

De acordo com a Receita Federal, as empresas fantasmas foram criadas para emitir notas fiscais falsas. No total, elas movimentaram mais de R$ 250 milhões entre 2022 e 2023, aponta a investigação e as autoridades não divulgaram quantas pessoas foram presas na operação, nem quantidade de materiais apreendidos.

A operação é uma ação conjunta entre o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Receita Federal.

A investigação

A operação teve início com apreensões de mercadorias realizadas pela Receita Federal. Na ocasião, foram encontradas notas fiscais com indícios de irregularidade, sendo identificadas mais de uma centena de empresas fictícias.

Na primeira fase da operação, o foco foi o suspeito de ser o contador da organização criminosa, que recebia vantagem financeira para criar cada empresa de fachada em nome de "laranjas", diz a Receita.

Agora, os alvos são os suspeitos de serem os líderes da associação criminosa, identificados como sendo os contratantes dos serviços prestados pelo contador.

"Os investigados seriam os responsáveis por aliciar os 'laranjas', geralmente moradores de rua e pessoas carentes. Assim, empresas eram criadas em nome destas pessoas a fim de, dentre outros objetivos, acobertar o transporte de mercadorias ilícitas por meio da emissão de notas fiscais em nome de empresas inexistentes de fato", explica a Receita Federal.

Fonte e Foto: Guia Medianeira

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