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A Iluminação Pública esquecida pela Secretaria de Planejamento

Por Tribuna Foz dia em Notícias

A Iluminação Pública esquecida pela Secretaria de Planejamento
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INCOPETENTES

A Iluminação Pública esquecida pela Secretaria de Planejamento

A Falta de Planejamento: Quase no final da obra, se descobriu que esqueceram de fazer o projeto da iluminação pública da Avenida João Paulo II

Sim, foi nesta semana que o Engenheiro Civil Andrey Bachixta, Secretário Municipal de Planejamento e Captação de Recursos de Foz do Iguaçu, compareceu à Câmara de Vereadores, juntamente com técnicos da secretaria, após serem intimados a prestar esclarecimentos sobre as obras da Avenida Juscelino Kubitschek. A expectativa era que ele apresentasse respostas e explicações claras sobre o andamento das obras, que envolvem um projeto de grande importância para a cidade. No entanto, a realidade foi bem diferente.

Durante o encontro, o secretário pareceu estar mais preocupado em não se comprometer do que em resolver as questões que lhe foram apresentadas. Em um momento crucial, quase entrou mudo e saiu calado, deixando que os técnicos da secretaria assumissem a responsabilidade pelas respostas. O Arquiteto Lucas, em um desabafo, chegou a afirmar: "Para te dizer bem a verdade, muitas das coisas que a gente planejou não puderam ser realizadas, então a gente trabalha com o que dá. A justificativa para isso é aquela velha história do problema estrutural da prefeitura. É bem dessegmentado, a gente não consegue fazer tudo que a gente quer fazer." Essas palavras refletem bem a realidade da administração pública local: a falta de capacidade de execução e a tentativa de culpar fatores externos pela falta de resultados.

Infelizmente, o que parecia uma explicação razoável, no final, se revelou uma tentativa frustrada de maquiar a incompetência administrativa. O discurso se mostrou vazio e sem fundamentos, um "blablabla" sem soluções concretas para os problemas reais da população. Ao invés de assumir as falhas e propor soluções, a Secretaria de Planejamento parece estar imersa em um ciclo de justificativas que não convence ninguém.

A Falta de Planejamento: A Iluminação Pública na Avenida João Paulo II

Agora, mais uma falha grave se revela: a falta de iluminação pública na Avenida João Paulo II, que foi uma das promessas de transformação urbana da gestão atual. A duplicação da Avenida João Paulo II foi anunciada como uma obra de infraestrutura que interligaria importantes pontos da cidade e resolveria problemas de mobilidade. No entanto, o que deveria ser um avanço para a cidade se transformou em mais um exemplo de ineficiência.

Ao entregar o projeto, a Secretaria de Planejamento, sob a liderança de Andrey Bachixta, não incluiu a iluminação pública, um dos elementos mais básicos e essenciais para garantir a segurança e funcionalidade da via. Esse esquecimento é um reflexo da falta de cuidado e atenção aos detalhes, que são fundamentais em qualquer projeto de grande porte. A cidade, que foi prometida como uma verdadeira transformação para os cidadãos, agora se vê diante de um problema simples, mas extremamente relevante: como trafegar em uma via sem iluminação pública?

A incompetência da Secretaria de Planejamento vai além da falta de visão na execução da obra. O problema é ainda mais grave porque a falta de iluminação compromete a segurança dos motoristas e pedestres que precisariam utilizar a via, principalmente à noite. As promessas de uma infraestrutura moderna e segura caem por terra diante dessa falha grotesca. A cidade, que já sofre com a falta de recursos e planejamento adequado, agora enfrenta mais um desafio que poderia ter sido evitado.

INCOPETENTES

Como inaugurar uma obra inacabada de R$ 13 milhões

As falhas na obra da Avenida João Paulo II e a total ausência de iluminação pública são reflexos de uma gestão pública que não está à altura dos desafios de Foz do Iguaçu

A situação da Avenida João Paulo II expõe ainda mais a fragilidade do planejamento e da execução das obras municipais. A questão agora é como inaugurar uma obra que está, em muitos aspectos, inacabada. Como é possível inaugurar uma avenida que, na prática, se transformou em uma rua, e que ainda está sem um dos itens mais simples e essenciais para a segurança e funcionalidade, como a iluminação pública? A resposta para essa pergunta parece clara: não se pode inaugurar uma obra inacabada.

Na época o projeto foi apresentado como um marco para o desenvolvimento urbano da cidade, destacando o alinhamento entre interesses públicos e privados. O decreto nº 31.147/2023, que regulamenta os termos de conversão de área, onde foi exaltado como uma solução ágil e eficiente para atender às demandas da população.

Porem este erro (iluminação pública) é ainda mais significativo quando se leva em conta o tempo e os recursos que foram destinados para a realização da duplicação da avenida. O que se esperava era uma obra completa, que atendesse a todas as necessidades da população, incluindo a iluminação pública. A falta desse detalhe, que parece simples à primeira vista, demonstra uma gestão que não consegue entregar o que promete e que, em vez de focar em soluções práticas, se perde em justificativas vazias e em promessas não cumpridas.

O Legado da Incompetência

O grande problema da Secretaria de Planejamento de Foz do Iguaçu não é apenas a falha em aspectos técnicos, como a iluminação pública da Avenida João Paulo II. O problema vai muito além disso. O que está em jogo é a confiança da população na gestão pública. Os cidadãos, que já enfrentam diversas dificuldades em suas rotinas diárias, não podem continuar sendo tratados com descaso. As promessas feitas pelo governo precisam ser cumpridas, e isso inclui o cumprimento de obras que realmente atendam às necessidades da população.

Ao invés de uma administração focada em resultados concretos, Foz do Iguaçu tem sido conduzida por uma gestão que se perde em discursos e justificativas. A falta de planejamento e a falta de responsabilidade na execução das obras são apenas a ponta do iceberg. O que se vê, na prática, é um governo que não consegue entregar o que promete e que se perde nos erros básicos de gestão pública.

Uma verdade a ser explicada

As falhas na obra da Avenida João Paulo II e a total ausência de iluminação pública são reflexos de uma gestão pública que não está à altura dos desafios de Foz do Iguaçu. Os problemas estruturais, as promessas não cumpridas e a incapacidade de entregar resultados concretos só agravam a situação. O que a população precisa é de um governo que, além de prometer, saiba executar, entregando obras que realmente melhorem a qualidade de vida da cidade. Enquanto isso não acontecer, o legado de incompetência do governo Chico Brasileiro continuará a ser a marca de uma gestão que não soube atender às expectativas da população.

Você sabia que em Foz do Iguaçu, uma obra pública só pode ser inaugurada se estiver totalmente concluída e em condições de funcionamento?

Isso é garantido pela Lei Municipal nº 4.518/2017, criada por meio de um projeto do Vereador Celino Fertrin. A legislação tem como objetivo assegurar que a população receba apenas obras de infraestrutura que estejam prontas e operacionais, evitando a inauguração de projetos incompletos ou com falhas. A medida visa a transparência e a qualidade na entrega dos serviços públicos, impedindo a propaganda de obras que ainda não atendem às necessidades da comunidade. Com essa lei, a cidade reforça o compromisso de garantir que as inaugurações realmente representem melhorias efetivas para a população, proporcionando maior confiança e segurança aos cidadãos. Além disso, o município se torna mais responsável na execução de suas obras, evitando gastos públicos desnecessários e aumentando a eficiência no uso dos recursos.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular (mídia impressa) - Edição 402, páginas 8 e 9, de autoria do Jornalista Enrique Alliana

 

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