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Fotógrafo é proibido de acompanhar CPMI por foto de bolsonarista

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Fotógrafo é proibido de acompanhar CPMI por foto de bolsonarista
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Fotógrafo é proibido de acompanhar CPMI por foto de bolsonarista

Fotógrafo Lula Marques registrou uma conversa entre o senador bolsonarista Jorge Seïf (PL) e jornalista sobre seu assessor Jair Renan Bolsonaro

O fotógrafo Lula Marques, que trabalha para EBC (Empresa Brasil de Comunicação), afirmou que foi proibido pelo presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de Janeiro, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) de acompanhar a sessão ocorrida na quinta-feira (24/08/2023).

A medida ocorreu após ser publicada uma imagem de uma conversa do senador Jorge Seif (PL-SC) com uma jornalista sobre a operação de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sobre Jair Renan Bolsonaro. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é assessor do político catarinense.

O 04, como é conhecido, é suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

A jornalista pergunta o que Seif sabe da ação da PCDF. A foto é feita enquanto ele responde que se trata de investigação e não condenação. E que as ações são de data anterior à nomeação do filho de Bolsonaro em seu gabinete.

O advogado do fotógrafo, Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, afirmou, por meio de nota, que a medida de Maia é um claro atentado "contra a liberdade de imprensa, expressão e até mesmo o livre exercício da profissão".

Na decisão o presidente da CPMI afirmou que o registro viola o artigo 5º, XII, da Constituição federal, que garante sigilo de correspondência e comunicações telegráficas.

 Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também emitiu uma carta aberta considera ilegal e inconstitucional. E que o único critério exigido no Senado e Câmara, e consequentemente nas comissões, para que a atividade da imprensa é o credenciamento.

Fonte: Estado de Minas

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