CÂMARA

Boa parte da "brava gente iguaçuense" acompanha, entre desalentada e estarrecida, o acelerado processo de decadência e decomposição moral e intelectual da nossa vida política pública iguaçuense

Com a formação da nova mesa diretora, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, nas mãos no recém empossado João Morales, vem mostrando um verdadeiro racha dentro da casa de leis, onde o ego, a prepotência, a arrogância e o revanchismo prevaleceram e prevalecem a cada dia.

Voltamos na época de Caim e Abel, que na tese deveriam ser atados para recompor uma intrincada trama diabólica. Mas essa verdadeira trama diabólica acontece dentro do próprio governo, que hoje se mostra uma face de amor e ódio pelo mesmo propósito: O poder! Mas tudo tem um custo.

Boa parte da "brava gente iguaçuense" acompanha, entre desalentada e estarrecida, o acelerado processo de decadência e decomposição moral e intelectual da nossa vida política pública.

Podemos esperar que no apagar das luzes de cada sessão, uma nova vergonha se acenderá na forma mais traiçoeira da política. Alguns citam o "toma lá da cá", visando apenas um possível "assalto" aos cofres públicos.

Cada vereador da nova mesa diretora se agarra onde pode. Um diz "eu sou evangélico", outra fala "eu sou protetora", outro "eu sou policial", outra fala "eu sou humilde" e por ultimo um diz "estou com o judiciário e por isso me colocaram aqui".

Esta é uma reprodução do Jornal (Mídia Impressa) Tribuna Popular - Edição 344, publicado na página 6, de autoria do Jornalista Enrique Alliana