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Com 60% dos votos apurados, candidato à presidência de extrema direita lidera eleições primárias na Argentina

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Com 60% dos votos apurados, candidato à presidência de extrema direita lidera eleições primárias na Argentina
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Com 60% dos votos apurados, candidato à presidência de extrema direita lidera eleições primárias na Argentina

Javier Milei lidera seguido pelo ministro da Economia Sergio Massa e pela ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich

Com 61,21% dos votos apurados, o candidato à Presidência de extrema direita Javier Milei é o mais votado nas eleições primárias da Argentina, realizada no dia de ontem, domingo (13/08/2023), de acordo com a contagem oficial.

Com 61, 21% dos votos apurados:

•             Javier Milei tem 32,57%

•             Sergio Massa 20,64%

•             Patricia Bullrich tem 17,0%

Milei, do La Libertad Avanza, tem 32,57% dos votos. O candidato propõe dolarizar a economia e fechar o Banco Central. Admirador de Jair Bolsonaro e Donald Trump, ele une o voto dos indignados com os partidos tradicionais, principalmente entre os mais jovens.

Votando cedo no domingo, Milei disse a repórteres que membros da "casta de políticos entrincheirados" estão tentando estigmatizá-lo e que a Argentina tem uma chance de mudar após décadas de fracasso.

O ministro da Economia, Sergio Massa, ligado aos peronistas, tem 20,64%. O Ministério do Interior indicou que a ex-ministra da Segurança, Patricia Bullrich, lidera as primárias da coalizão de oposição Juntos por el Cambio, com 17,0%.

No total, Juntos pela Mudança alcança 27,57% dos votos e o Peronismo 25,48% - considerando os votos de seu outro candidato, Juan Grabois.

Com atrasos em vários locais de votação na capital, os argentinos elegem os candidatos presidenciais para as eleições gerais de outubro em um país atormentado por uma das taxas de inflação mais altas do mundo e aumento da criminalidade.

Mais de 35 milhões de pessoas foram convocadas para participar das Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), que funcionam como teste eleitoral para aferir as possibilidades das forças políticas e de seus candidatos às eleições presidenciais de 22 de outubro.

As primárias também definem os aspirantes a ocupar 24 cadeiras no Senado e 130 na Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, além dos candidatos a prefeito da Cidade de Buenos Aires e ao governo da província de mesmo nome, entre outras posições. O voto é obrigatório.

O presidente Alberto Fernández, que não busca a reeleição devido à queda de sua imagem nas pesquisas, afirmou que "há 40 anos somos democracia e hoje deveria ser um dia de alegria para as eleições... vamos todos votar porque é a forma de exercermos os nossos direitos”.

Ele também deu a entender que o processo eleitoral é marcado pela incerteza ao prever que o próximo presidente possivelmente será eleito em um segundo turno em novembro.

Fonte: G1

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