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100 dias de baratas, goteiras e vergonha: Eis o "Choque de Gestão" de Silva e Luna

Por Tribuna Foz dia em Notícias

100 dias de baratas, goteiras e vergonha: Eis o "Choque de Gestão" de Silva e Luna
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EMISSÁRIO DO CAOS

100 dias de baratas, goteiras e vergonha: Eis o "Choque de Gestão" de Silva e Luna

General que prometeu resolver todos os problemas da cidade conseguiu piorar o que já estava ruim. Em pouco tempo o recibo da incompetência já foi assinado

Muita gente votou no general do peito estufado que, com toda pompa e circunstância, prometeu em verso e prosa um choque de gestão mas está entregando um colapso.

Assim se resumem os primeiros 100 dias do governo do general Silva e Luna à frente da Prefeitura de Foz do Iguaçu. Quem esperava ordem e progresso, ganhou baratas voadoras, goteiras no teto e um sistema de saúde municipal afundando no mofo da incompetência e no improviso de amadores travestidos de militares.

O general, que na campanha falava em resolver "todos os problemas" da cidade, talvez tenha resolvido mesmo - resolveu piorar o que já estava ruim.

A cena é digna de filme de terror, mas é real, gravada por um paciente desesperado e exibida pela RPC TV. Um grito ecoa do banheiro do hospital municipal. Não era dor, era pavor: baratas, grandes e voadoras, infestavam o local. Saíam do vaso, dos cantos, das paredes, até do papel higiênico. Um ninho de pragas. Ou melhor, um ninho de incompetência.

A nota da prefeitura é quase uma peça de humor involuntário: dizem que fazem dedetização semanalmente. Seriam baratas mutantes? Sobreviventes de uma bomba atômica como no filme Volverine? Blindadas? Alimentadas à base de vitamina B12 e promessas eleitorais?

O fato é que elas continuam lá, firmes, fortes e agora também famosas.

GOTEIRAS

Enquanto as baratas tomam conta dos banheiros, a estrutura do hospital municipal parece acompanhar o mesmo ritmo de degradação. Em outra denúncia, agora na ala pediátrica, uma mãe flagrou uma goteira pingando em plena área de atendimento infantil. A resposta da prefeitura? "Não fomos notificados." Ora, senhores gestores, será que é preciso esperar boletim de ocorrência para notar a água caindo do teto? Se fosse no quartel do general-prefeito, será que também pingaria na cabeça dos soldados?

A desculpa seguinte também beira o deboche: "Foi a chuva." Chuva essa de apenas 19 mm. Se essa chuvinha já derruba o hospital, o que será que acontece com uma tempestade de verdade? O governo foi pego na mentira, ao vivo, pela reportagem, sem tempo para fuga estratégica pela direita.

SUJEIRA

E não para por aí. Nos postos de saúde, a situação é igualmente alarmante. Pacientes esperam em ambientes sujos, mal conservados, com banheiros fedendo e equipamentos empoeirados. Tem unidade com mofo nas paredes, piso soltando, teto prestes a desabar.

No bairro Porto Belo, a reforma do posto de saúde iniciada em 2021 durante o governo Chico Lento, segue mais enrolada que discurso de campanha. A placa prometia entrega para dezembro de 2023. Hoje, abril de 2025, o atendimento é feito em uma escola improvisada. Um vexame ambulante.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular, Edição 412, página 3

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