Acifi formaliza na Câmara pedido de suspensão do aumento abusivo no ESTARFI
Por Tribuna Foz dia em Notícias
Acifi formaliza na Câmara pedido de suspensão do aumento abusivo no ESTARFI
Entidade que representa 2.200 empresas e 18 mil empregos protocolou ofício no Poder Legislativo
Na sessão extraordinária desta terça-feira, 27 de junho de 2023, foi lido em plenário um ofício da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu, formalizando posição contrária ao reajuste no valor do Estacionamento Rotativo de Foz do Iguaçu (Estarfi). “Esse aumento é prejudicial ao comércio e à população que realiza compras e serviços, conforme registrado pela classe empresarial, principalmente por parte dos núcleos da Avenida Brasil e Vila Portes”, consta no documento assinado pelo presidente da Acifi Danilo Vendruscolo e Presidente do Conselho Superior, Rodiney Alamini.
Desde o dia 1º de junho o Poder Executivo aumentou em até 200% os valores do Estarfi. Após reações da sociedade e da Câmara - por meio do presidente João Morales (União Brasil) e os vereadores Galhardo (Republicanos), Marcio Rosa (PSD) e Cabo Cassol (Podemos) - o prefeito reduziu o reajuste pela metade em um dos itens, mas manteve 100% de aumento nos demais.
A Acifi que representa 2,2 mil empresas associadas com faturamento de R$ 7 bilhões/ano e 18 mil trabalhadores requer a suspensão do reajuste a fim de que seja reavaliado com a diretoria, órgãos colegiados e núcleos sempre prontos ao diálogo para a busca conjunta de soluções.
RAZÕES PONTUADAS
Ainda na declaração, a associação pontua diversas razões para discordar do aumento no Estarfi, constatando que o aumento tem afetado comerciantes desde a vigência do decreto: “Os núcleos empresariais reportam indicativos de redução do movimento nas lojas, desde que o valor foi reajustado, com consumidores preferindo áreas de comércio e serviço nas quais não há Estarfi”.
Outro argumento da Acifi é a existência de “recorrentes dúvidas de usuários sobre o uso do aplicativo do serviço e problemas de funcionamento da ferramenta”. Também alega que “o aumento do custo não garante a função social do Estarfi, que é a rotatividade de veículos nas vagas de estacionamento público”.
A entidade também declarou a falta de documentos justificando do aumento no valor, informando comparativos e índices. “A elevação do preço não foi acompanhada da apresentação de estudos, dados, índices e outros subsídios técnicos, notadamente, quanto à relação reajuste-aumento do rodízio, sendo a ausência de rotatividade do Estarfi o maior problema enfrentado pelos consumidores e lojistas”, consta no Ofício.
Fonte e Foto: CMFI / Christian Rizzi