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Autarquia criada para substituir Fundação Municipal de Saúde custará mais caro

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Autarquia criada para substituir Fundação Municipal de Saúde custará mais caro
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MÁ GESTÃO

Autarquia criada para substituir Fundação Municipal de Saúde custará mais caro

Defendida por Chico Brasileiro e Nilton Bobato, 471 trabalhadores do Hospital Padre Germano Lauck deverão ser demitidos

Após ter acesso à informações por intermédio do presidente da Câmara Municipal, vereador João Morales, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Foz do Iguaçu e Região (SEESSFIR) verificou que o plano de Chico Brasileiro e Nilton Bobato em substituir a gestão do Hospital Municipal por uma autarquia a ser criada, além de custar ainda mais caro aos cofres do Município, também terminará por demitir 471 empregados, considerados pelo sindicato como fundamentais para o bom funcionamento do hospital.

De acordo com a análise das informações encaminhadas por Bobato, atualmente Secretário Municipal de Transparência e Governança, e responsável por coordenar todo o processo, com a criação da nova autarquia "abrese caminho para minimizar a sangria das finanças do município, bem assim, também para as necessárias adequações da estrutura do hospital para sua federalização e transformação em hospital universitário".

Segundo avaliação do sindicato que analisou a planilha de custos entre a fundação e a autarquia, os trabalhadores verificaram que na verdade há um aumento de custos ao município, pois o custo médio por trabalhador, sobre de R$ 3.790,17; para R$ 4.277,62.

"Entre as referidas planilhas, há diferença básica para a suposta redução de custos, é a supressão dos trabalhadores temporários, que são essenciais para o funcionamento do hospital municipal, e com certeza haverá contratação na autarquia, pois os demais trabalhadores não dão conta das atividades exigidas, motivo do excesso de horas extras e exaustão dos trabalhadores".

Em outro ponto, os trabalhadores manifestam que excluindo dos cálculos apresentados os trabalhadores temporários, o custo da Fundação Municipal importa em R$ 4.119.989,27; ou seja, um custo menor do que a autarquia (R$ 4.563.160,81).

Bobato informou que os documentos avaliados estão em fase interna do trâmite dos projetos de lei do município. Todos os documentos estão em fase interna do trâmite dos projetos de lei do município. "Ou seja, podem sofrer alterações no decorrer do processo, a depender dos estudos que ainda estão em andamento".

Diante da controvérsia, o SEESSFIR encaminhou ofício ao Procurador Geral do Município para que se manifeste.

Esta é uma reprodução do Jornal Tribuna Popular, Edição 370, página 7

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