Caiu a máscara dos dois vereadores que só dizem "amém" ao prefeito
Por Tribuna Foz dia em Notícias
VERGONHA I
Vereadores Yasmin Hachem e Alex Meyer abusam de incoerência e autoritarismo para arquivar projeto
Vereadores deram parecer contrário a proposta que veda o uso de Todes; Vereadora Carol foi coerente e não assinou
O vereador Alex Meyer (PP), líder do governo Chico Brasileiro e a vereadora Yasmin Hachem (PV), aliada da primeira-dama Rosa Jeronymo, protagonizaram mais uma "pataquada" na Câmara Municipal.
A dupla, que está junta na Comissão de Legislação, Justiça e Redação, barrou o projeto de lei 191/2023, que institui a Política Municipal de Linguagem Simples, na administração pública do Município, de autoria do vereador Ney Patrício (Podemos). Na redação do projeto consta a proibição do uso de "todes", que não existe no vocabulário brasileiro.
O parecer contrário veio repleto de incoerência e autoritarismo. Isso porque o próprio Jurídico da Câmara, em manifestação pelo consultor Vítor Hugo Natchgal, presidente da OAB, deu parecer favorável para a tramitação do projeto.
Diante disso, a relatora Yasmim Hachem, pediu consulta ao IBAM, que analisa matérias da câmara mediante pagamento mensal. O órgão se manifestou contra, não por se tratar de projeto inconstitucional, mas que deveria ser enviado pelo prefeito.
Foi o suficiente para a vereadora Yasmin Hachem e o vereador Alex Meyer tentarem arquivar o projeto. A vereadora Protetora Carol rejeitou o parecer contrário mantendo-se coerente e imparcial na presidência da Comissão.
VERGONHA
Com mais essa aprontada, Yasmin Hachem e Alex Meyer conseguiram um lugar de destaque no Festival de Besteiras que Assola Foz do Iguaçu (FEBEAFI). Os dois fizeram todo esse escarcéu para ficar de bem com aqueles "moderninhos" que acham bonita a palavra "todos". Na verdade, essa gente está assassinando o nosso vocabulário.
Mas, esperar o que de um vereador como Alex Meyer que se elegeu com a proposta de ser independente e na primeira oportunidade se jogou no colo do prefeito eo defende com unhas e dentes, como faz aquela turminha do "todes".
Claro que Alex Meyer não se bandeou para o lado de Chico Brasileiro por questões ideológicas, até porque ideologia não faz parte do vocabulário de Chico e Alex. Existe algum mistério por trás disso. Será que são os cargos comissionados que o vereador indicou na Prefeitura?
Quanto a Yasmin Hachem não se podia esperar outra coisa. Ela também tem alguns cargos indicados na Prefeitura que fazem a diferença. Pobre menina: está andando na contramão da sua mãe, Silvana Hachem, professora respeitada nas faculdades.
Mas Yasmin reza pela cartilha de Nilton Bobato. Por isso é conhecida como a "vereadora verde por fora e vermelha por dentro", porque está filiada no partido verde, mas é comunista de carteirinha, fã incondicional do "Partidão", o velho e temido PCB que tanto mal já causou ao país.
Câmara dos Deputados aprova projeto que proíbe 'todes' em comunicações de órgãos públicos
A Câmara dos Deputados aprovou, o projeto de lei que institui uma política nacional de linguagem simples em órgãos públicos. Nele, foi incluída a proibição do uso de linguagem neutra. Pelo texto, "novas formas de flexão de gênero e número das palavras da língua portuguesa", como "todes", não poderão ser usadas em comunicações com a população. A proposta, agora, será analisada pelo Senado.
O projeto de 2019, de autoria de Erika Kokay (PTDF), foi aprovado com o substitutivo do relator Pedro Campos (PSB-PE). Ele não tratava sobre a utilização da linguagem neutra na administração pública. Após a aprovação do texto, os deputados aprovaram a emenda de Junio Amaral (PL-MG) sobre o tema.
VERGONHA II
Caiu a máscara dos dois vereadores que só dizem "amém" ao prefeito
Pesquisa do Tribuna Popular constata que Alex e Yasmin não agiram de boa fé para buscar pareceres
O Tribuna Popular acessou o SAPL, onde acompanhou o trâmite da matéria, e teve acesso ao recurso apresentado pelo vereador Ney Patrício.
Nele o vereador Ney Patrício apontou que o IBAM nunca foi usado para barrar projetos de maneira individual, deixando claro que a dupla Yasmin e Alex estavam sendo incoerentes.
No recurso foi incluído que projetos de interesse de Yasmim Hachem, como a alteração da jornada dos psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, de autoria do prefeito Chico Brasileiro, e defendido pela própria Yasmin e a primeira dama, não teve sequer parecer do IBAM e do Jurídico. Foi simplesmente votado no plenário sem análise qualquer.
Outro projeto sem parecer algum e que foi votado a revelia foi a inclusão no calendário oficial a Marcha LGBT. O projeto da vereadora Yasmim não teve parecer de nenhum órgão, mas seguiu para votação com aval da Comissão.
Que fique claro que a reportagem não é contra nenhum dos projetos, mas trouxe à luz dos fatos para seus eleitores o modus operandi de Yasmin e Alex, que usam a comissão para atender interesses próprios, e prejudicar vereadores fora da base aliada do prefeito, neste caso Ney Patricio.
"Ave" Chico Brasileiro
O imperador Otávio César Augusto governou o império Romano de 27 a.C. a 14 d.C. Mais de 2 mil anos se passaram e ainda tem gente que reza pela mesma cartilha dos súditos que tinham o costume de repetir a toda hora : "Ave Cesar". No caso de Yasmin e Alex o negócio é "Ave, Chico".
Esses dois vereadores não cumprem seu papel de fiscalizador e ainda por cima passam a mão na cabeça de Chico Brasileiro, que vem aprontando as suas desde que assumiu a Prefeitura e continua na impunidade.
Chico Brasileiro foi investigado pelo Gaeco no caso do "Luz Oculta", aquele escândalo da troca de luminárias que foi objeto de notícia nacional e que causou prejuízos gigantes aos cofres públicos. Onde estava Yasmin Hachem para fiscalizar o prefeito? Onde estava Alex Meyer?
Chico Brasileiro e sua esposa Rosa Jerônymo responde mais um processo cabeludo na Justiça porque teriam mandado servidores públicos trocar o telhado de sua mansão em um condomínio de luxo. O promotor já se posicionou sobre o caso e o juiz deverá se pronunciar a qualquer momento. Mas os vereadores Alex e Yasmin se calaram novamente. Os dois só sabem pronunciar: "Ave Chico, Ave Rosa".
Esta é uma reprodução do Jornal Tribuna Popular - Edição 375, páginas 6 e 7