Chico Brasileiro arma “cama de gato” para Silva e Luna
Por Tribuna Foz dia em Notícias
PRESSÃO POLÍTICA
Chico Brasileiro arma “cama de gato” para Silva e Luna
Sabendo que o futuro prefeito extinguirá a Secretaria de Direitos Humanos, Chico nomeou a esposa para coordenar a pasta e continuar no poder. General vai aceitar?
Na última sexta-feira, 6 de dezembro de 2024, o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, publicou uma portaria no Diário Oficial que designa sua esposa, Rosa Maria Jeronymo Lima, como Coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Esse movimento gerou diversas especulações e levantou questionamentos sobre suas intenções políticas, considerando que, até então, Rosa Maria Lima já ocupava o cargo de Secretária de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade no município.
O fato de a esposa do prefeito ter sido nomeada para uma função aparentemente mais técnica, e de menor destaque, logo antes da transição de governo, quando o General Silva e Luna assume a prefeitura, desperta um debate sobre possíveis manobras políticas. O movimento é interpretado por muitos como uma tentativa de garantir a continuidade de sua esposa no governo, independente da mudança na liderança do executivo municipal.
A estratégia de Chico Brasileiro
Chico Brasileiro está a apenas algumas semanas de terminar seu mandato, que se encerra no final deste ano, e as escolhas políticas que faz nesse período de transição podem ter grande impacto no futuro da cidade e na manutenção de seu poder. Ao nomear sua esposa para um cargo em uma área delicada e de grande relevância, como a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o prefeito parece estar buscando preservar sua influência, mesmo após a posse de seu sucessor, o General Silva e Luna.
No entanto, a manobra é vista por muitos como uma tentativa de garantir um car go de destaque para Rosa Maria Jeronymo Lima, caso o novo prefeito resolva reorganizar a administração. Como ela já ocupa o cargo de Secretária de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, a nomeação para um cargo de coordenação dentro da mesma área pode ser interpretada como uma tentativa de "acomodar" a primeira-dama, mantendo-a na estrutura do governo, mesmo que em uma função menos visível. Tal estratégia geraria um ambiente político em que a esposa do prefeito se manteria em uma posição de certa relevância, mesmo sem o status de secretária.
Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular (mídia impressa) - Edição 402, página 6, de autoria do Jornalista Enrique Alliana