Chico Brasileiro continua dando as cartas no COMUS
Por Tribuna Foz dia em Notícias
GOLPE NO COMUS
Chico Brasileiro continua dando as cartas no COMUS
Dilson Paulo Alves tem dado indícios de que sua permanência no cargo seria, na verdade, uma estratégia para aprovar as contas do ex-prefeito Chico Brasileiro
A atual diretoria do Conselho Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu (COMUS), um órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS), está sob o comando de Dilson Paulo Alves, que tenta a todo custo se manter na presidência, mesmo que isso signifique afrontar o próprio regimento. O COMUS, cuja composição, organização e competências são estabelecidas pela Lei Federal 8.142/ 1990, tem visto sua governança ser questionada devido à forte ligação de Dilson Paulo Alves com o ex-prefeito Chico Brasileiro.
Estratégia para aprovar as contas do ex-prefeito Chico
Dilson Paulo Alves tem dado indícios de que sua permanência no cargo seria, na verdade, uma estratégia para aprovar as contas do ex-prefeito Chico Brasileiro. Essa relação próxima é evidenciada por uma manobra que, até o momento, não foi explicada: Alves conseguiu nomear sua própria filha Michelle Vanure Paulo Alves para um cargo de direção na UPA João Samek. Essa nomeação levanta suspeitas sobre a ética e a transparência nas decisões do COMUS.
Nomeação da filha na Fundação Municipal de Saúde
Antes de deixar o cargo para o novo prefeito, General Silva e Luna, Chico Brasileiro também renomeou a filha de Dilson de nome Michelle Vanure Paulo Alves para um cargo de comissão na Fundação Municipal de Saúde, onde ela permanece até hoje. Essa troca de favores e cargos levanta questões sobre a governabilidade e a ética na administração pública. O ex-prefeito teria trocado apoio político por cargos? E agora, o General Silva e Luna irá manter esse tipo de governabilidade?
Contrariando a orientação do General Silva e Luna
Contrariando a orientação do novo prefeito, que busca manter a gestão sem interferir no processo eleitoral do COMUS, as diretoras ligadas a Chico Brasileiro que ainda estão no governo General Silva e Luna manobram para garantir a permanência de Dilson Paulo Alves na presidência, mesmo que isso ocorra por meio de práticas questionáveis. A situação se agrava com o fato de que, em dezembro de 2024, o mandato de Dilson Paulo Alves à frente do COMUS venceu, mas ele, de maneira autoritária, não marcou as eleições, tentando se manter no cargo.
Essa postura tem gerado descontentamento entre os membros do conselho e a população, que clamam por uma gestão mais transparente e democrática. A falta de eleições e a tentativa de perpetuação no poder por parte de Alves são vistas como um golpe contra a democracia e a autonomia do COMUS. A situação exige uma resposta clara do novo prefeito e uma reflexão sobre a necessidade de uma gestão pública que priorize a ética e o bem-estar da população.
A continuidade de práticas que favorecem interesses pessoais em detrimento do serviço público pode comprometer a confiança da população nas instituições. O General Silva e Luna terá a responsabilidade de romper com essas práticas e garantir que o COMUS funcione de maneira transparente e em conformidade com as normas estabelecidas. A sociedade civil deve se mobilizar e exigir mudanças, garantindo que a saúde pública em Foz do Iguaçu seja gerida com responsabilidade e compromisso com a população.
Futuro
A ideia do dito grupo é futuramente colocar a baioneta no pescoço do General Silva e Luna e assim manterem os cargos chaves nas mãos do dito "grupo".
Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular, Edição 405, página 8, de autoria do jornalista Enrique Alliana