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Chico Brasileiro mente para a população e não contrata segurança privada para escolas

Por Tribuna Foz dia em Notícias

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SÓ PROMESSA

Chico Brasileiro mente para a população e não contrata segurança privada para escolas

Operação Escola Segura não sai do papel e rede municipal de ensino fica sem segurança para proteção de alunos

Pais e responsáveis por alunos matriculados na rede municipal de ensino de Foz do Iguaçu estão apreensivos com a falta de segurança no ambiente escolar sob responsabilidade da Prefeitura. Anunciado pelo prefeito Chico Brasileiro em abril passado, a Operação Escola Segura não saiu do papel e passados quase seis meses do prometido nenhum agente de segurança foi contratado para atuar nas mais de 100 unidades escolares do município.

"Quando ocorreram os ataques em outras cidades, inclusive do Paraná, o prefeito Chico Brasileiro se

apressou em dizer que iria garantir a segurança em nossas escolas com escolta particular. Acontece que a poeira baixou e nada foi feito. Parece que precisa de uma tragédia pra se lembrar que as coisas precisam ser feitas. Mas estamos falando da vida de crianças", critica uma secretária escolar que pede anonimato.

Conforme apurado pela reportagem, o edital lançado pelo secretário municipal de Segurança Pública, Tenente Coronel Marcos Antonio Jahnke, não avançou e nenhum profissional de segurança foi contratado. Em meio aos ataques à escolas registrados ao final de março e início de abril passado, o governo de Chico Brasileiro acompanhou iniciativas tocadas em outros municípios no sentido de reforçar a segurança no ambiente escolar.

O edital lançado previa contratação de seis meses para 50 postos de trabalho com jornada de 40 horas semanais, com possibilidade de requerer 20 horas extras mensais mediante necessidade da administração. Até o momento a prefeitura não informou sobre a situação do edital e tão pouco o motivo por não ter realizado as contratações prometidas.

Sem diálogo com a categoria, professores anunciam greve a partir de 16 de outubro

Por conta da falta de diá- logo por parte da Prefeitura, professores e profissionais da rede municipal de ensino entrarão em greve a partir de 16 de outubro. A medida foi aprovada em assembleia que contou com a participação de cerca de 400 profissionais do setor na noite da última quinta-feira (28 , durante assembleia realizada na Escola Municipal Ponte da Amizade.

Além da greve, os professores e demais profissionais aprovaram paralisação no dia 5 de outubro (quintafeira), com protesto em frente à prefeitura de Foz. A categoria está em estado de greve há oito meses, em busca de avanços nas negociações de correções salariais, reconhecimento por avanços relacionados à formação e melhores condições de trabalho.

"Tivemos muitas reuniões com o prefeito Chico Brasileiro e com secretários para que os direitos dos profissionais sejam cumpridos, mas os avanços são muito lentos, a categoria não aguenta mais esperar", informa Viviane Dotto, presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi).

Os profissionais gritaram: "Greve!", "Greve!", "Greve!", por diversas vezes durante a assembleia. O descontentamento inclui a falta de professores, o que gera sobrecarga de trabalho nas unidades; melhoria das condições de trabalho; apoio profissional para alunos com defici- ência, além de formação para os profissionais que realizam o acompanhamento; e manutenção dos repasses para a Foz Previdência.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada no Jornal Tribuna Popular (Mídia Impressa) - Edição 362, página 6

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