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Experiência internacional é crítica ao uso de carros elétricos por forças de segurança

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Experiência internacional é crítica ao uso de carros elétricos por forças de segurança
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MÁ GESTÃO

Experiência internacional é crítica ao uso de carros elétricos por forças de segurança

Policiais dos Estados Unidos e Europa afirmam que veículos adaptados não dão conta do serviço; Tempo de recarga deverá reduzir equipes da GM nas ruas de Foz

A falta de consideração do prefeito Chico Brasileiro e seu secretário o Tenente-Coronel Marcos Antonio Jahnke com o dinheiro público e a Guarda Municipal de Foz do Iguaçu não tem limite. Sem considerar o custo benefício da licitação que pretende pagar R$1,8 milhão por seis viaturas elétricas, os representantes do Executivo demonstram mais uma vez compromisso com a irresponsabilidade financeira.

Isto porque não precisa ser especialista no assunto para saber que a conversão do carro elétrico em viatura é cara. Nos Estados Unidos, a tarefa não sai por menos de US$ 30 mil (quase R$ 155 mil, na conversão direta). Isso tornou o feito praticamente inviável para governos locais.

Não bastasse o preço salgado, existem outros problemas. De acordo com reportagem do jornal Estadão, só neste ano, reclamações das autoridades de polícia nos Estados Unidos e Europa sobre carros elétricos já vieram à tona. Afinal, modelos como o Tesla Model Y, por exemplo, não estavam dando conta do recado. Segundo o Departamento de Polícia de Spokane, em Washington (EUA), as baterias não conseguiam acompanhar a alta demanda de uso do modelo.

O Reino Unido também registrou casos de viaturas elétricas que ficaram sem bateria e, assim, acabaram atrapalhando o combate ao crime. A confirmação foi feita, há alguns meses, por Chris Nelson, comissário de polícia do condado de Gloucester, à imprensa britânica. "Sei do apoio às causas climáticas, mas minha prioridade é com bater o crime", pondera.

Para ele, o uso de sirenes, rádios e toda a parafernália elétrica exigida pelas viaturas comprometem a autonomia dos veículos. Além disso, por mais que o país tenha boa infraestrutura, as áreas rurais - como no Brasil - sofrem com falta de carregadores. Por isso, há um movimento contra a eletrificação completa da frota no Reino Unido.

FOZ DO IGUAÇU NA CONTRAMÃO

Diante do cenário internacional e a habilidade do prefeito Chico Brasileiro em sucatear o serviço público de Foz, já é esperado que a compra das seis viaturas para a Guarda Municipal ao final acabe por reduzir o número de equipes nas ruas. Isto porque tais veículos precisarão passar horas e mais horas parados para serem recarregados. Enquanto isso, a população que espere.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular, Edição 376, página 7

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