INCOPETÊNCIA

O Natal capenga na "Buracópolis" do prefeito General Silva e Luna

Enquanto o Natal é "planejado" no improviso, o principal adorno da cidade continua sendo os Buracos

Pelo visto, Foz do Iguaçu se prepara para mais um Natal Inesquecível... no pior sentido da palavra. Se a gestão do General Silva e Luna e seu vice, Ricardinho, tem sido uma obra-prima da inação, o Natal 2025 promete ser o "grand finale" desta performance circense.

Com a prefeitura, segundo murmúrios insistentes, mais quebrada que arroz de terceira e a falta de articulação com parceiros tradicionais digna de um ermitão no Tibete, a saída, aparentemente, foi a "criatividade"... e o baixo custo.

Esqueçam as luzes LED italianas ou as decorações suntuosas que atraia visitantes. A nova proposta, ventilada nos corredores do Paço Municipal, sugere uma volta às origens, com um toque de... poluição visual e ambiental.

Em vez de enfeites, o General Silva e Luna e seus asseclas mais próximos estariam estudando a Instalação de Fogueiras de Pneus Velhos, colocadas em mastros estratégicos (sugerimos que os ditos mastros sejam enfiados em outro lugar). A fumaça preta e densa simbolizaria o "espírito natalino da austeridade" e, de quebra, "espantaria o mosquito da dengue" (o que, cá entre nós, seria mais útil que o plano de pavimentação).

Para a iluminação da Praça da Paz, outra ideia luminosa, literalmente, surgiu nos devaneios da obreira deslumbrada, aquela que coordena a pasta e, dizem, só tem olhos para seus "cigarritos" eletrônicos cintilantes.

A proposta seria capturar os milhares de vaga-lumes do Parque Nacional do Iguaçu (com autorização do ICMBio, claro, se bem que nesta gestão...), e soltá-los na praça. Sob a batuta da nossa influencer municipal, os insetos luminosos fariam a festa, piscando ritmadamente para economizar na conta de luz. Natal Ecológico, Genial! O custo é zero, a não ser pelo desgaste da obreira em campo, entre uma tragada "vaporizada" e outra.

Bem-Vindos a Buracópolis

Enquanto o Natal é "planejado" no improviso, o principal adorno da cidade continua sendo os Buracos. Sim, Foz do Iguaçu virou oficialmente "Buracópolis", um cenário digno de filme pós-apocalíptico onde as ruas parecem ter sido bombardeadas por asteroides. Nunca se viu tanta cratera, meu Deus!

E a reação do nosso prefeiro e vice? Absoluta Zenitude. Eles seguem tranquilos, jogando bola, como se tudo estivesse okay, tá tudo certo, não é comigo. A cidade afunda, mas o time da gestão está jogando fino, longe dos problemas de terra.

A única coisa que falta é o Boss da Comunicação criar a campanha publicitária definitiva: "Bem-Vindos a Buracópolis - A Cidade com Mais Cratera Que a Lua!" ou, melhor ainda, começar a vender "Passagens de Aventura" para turistas que queiram praticar rally urbano.

Feira do Livro

E por falar em terraplanismo e buracos, seu Belmont Guditz, as más línguas estão cochichando que houve um "apagão" (ou seria uma "censura seletiva"?) no lançamento de livros de autores "mais à esquerda" na Feira do Livro. Se a notícia se confirmar, Buracópolis não será apenas um buraco no asfalto, mas também no debate democrático e na liberdade de expressão. Seguiremos investigando a fundo. Um brinde ao Natal que teremos: Pobre, escuro e cheio de buracos para tropeçar!

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular, Edição 424, Página 5, de autoria do Jornalista Enrique Alliana