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Paulo Mac Donald vive no passado e não fala sobre futuro

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HISTÓRIA

Paulo Mac Donald vive no passado e não fala sobre futuro

Em entrevista à podcast, pré-candidato a prefeito não apresenta propostas para a cidade que quer administrar pela terceira vez

Uma visita ao museu. Essa foi a impressão do público que acompanhou a entrevista do ex-prefeito Paulo Mac Donald ao Habeas Podcast. Realizado no início deste mês de abril, Paulo falou cerca de uma hora sem apresentar propostas concretas para o futuro de Foz do Iguaçu.

Repetindo chavões em meio a frases de efeito, o político que chefiou o Palácio das Cataratas por dois mandatos consecutivos (2005 a 2012) apresentou dificuldades para manter seu raciocínio em determinados momentos da entrevista, precisando ser auxiliado pelos apresentadores por mais de uma vez. "Como fazer? quem vai dizer é o povo, seja ignorante ou sábio. Nós precisamos de um gestor, se o povo não souber escolher, vai pagar caríssimo", alertou.

Em outro momento, questionado sobre a área da Saúde ter sido um dos destaques de sua gestão, Paulo não conseguiu terminar a frase. "Eu fui eleito vice-presidente da Saúde da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). E eu era engenheiro. Tinha médico abriu mão em meu favor. Que foi o prefeito de Campo, Pato Branco, que era senador?".

HOSPITAL BINACIONAL

A maior proposta para Foz do Iguaçu apresentada por Mac Donald foi a criação do Hospital Binacional, algo que não é atribuição do chefe do Executivo Municipal. "A ideia era isso, com dinheiro de Itaipu, que tem sobrando, binacional, um grande hospital. Que sirva de residência pros estudantes lá e aqui", disse. Questionado se teria viabilidade para realizar a proposta, desconversou mudando de assunto. Em outro trecho, ao dizer que iria falar do futuro, voltou a repetir histórias do passado. "Vou falar da Padaria Municipal. Nós tínhamos uma padaria que fabricava 40, 45 mil pães por dia. Distribuamos nas escolas municipais, nos postos de saúde. Sabe quando produz hoje? 8 mil. Você acha que serve? Vou voltar com a Padaria Municipal. Se tiver que fazer 50, 60 mil vai fazer". Questionado sobre a viabilidade do projeto, Paulo repetiu. "Eu já fiz cara".

Esta é uma reprodução do Jornal Tribuna Popular - Edição 374, página 8 de autoria do Jornalista Enrique Alliana

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