Pré-candidato a prefeito, Kalito Stoeckl confirma falta de limite para sua cara de pau
Por Tribuna Foz dia em Notícias
SEM VERGONHA
Pré-candidato a prefeito, Kalito Stoeckl confirma falta de limite para sua cara de pau
Comprado por cargos comissionados e interesses eleitoreiros, vereador demonstra não ter constrangimento ao mentir para servidores públicos do Município
A cara de pau e a falta de noção do vereador Kalito Stoeckl (PSD) parecem ter ultrapassado todos os limites desde a aprovação da reforma da previdência de Foz do Iguaçu na última semana. Com pareceres contrários da própria assessoria jurídica da Casa de Leis, e dos Sindicatos dos Servidores Municipais e de Professores de Foz do Iguaçu (SISMUFI e SINPREFI), o político boa praça demonstra não ter constrangimento ao mentir à categoria diretamente prejudicada com as mudanças.
Sobre o assunto, Kalito Stoeckl postou em suas redes sociais que a proposta foi aprovada "após diversas reuniões e após termos certeza que nenhuma garantia ou direito se ria retirado". Como um cão fiel ao seu dono, Kalito defendeu o projeto de Chico Brasileiro resumindo que "não há prejuízo ou perdas" aos servidores. O que não é verdade e vai contra os interesses de aproximadamente 9 mil servidores públicos de Foz do Iguaçu.
Ao relembrar que a proposta enviada por Brasileiro e defendida por Kalito e a tropa de choque do prefeito não passou pelo Conselho Deliberativo do Foz Previdência, os sindicatos também foram as redes sociais para desmentirem os vereadores comprados pela Prefeitura.
"Os valores que deixam de entrar para a Foz Previdência (que foram pactuados na migração de vidas em 2021) aumentam o déficit do Fundo Financeiro, ou seja, os aposentados que já estão pagando 14% demorarão mais tempo para deixar de contribuir, além de possíveis impactos, como novas medidas para recompor o fundo.
Todo dinheiro que deixa de entrar para a Foz Previdência aumenta o rombo que o servidor vai ter que pagar, seja em contribuição dos ativos (mais tempo de contribuição para poder se aposentar) ou voltar a contribuir mesmo depois de estar aposentado (como já está acontecendo para quem recebe acima de 4 salários mínimos)", pontuou no Facebook nota conjunta assinada pelo SISMUFI e SINPREFI.
"Sobre a ausência dos repasses dos recursos do IMPOSTO DE RENDA na forma existente em Lei, NÃO APOIAMOS e nos preocupamos com o futuro do nosso FUNDO DE PREVIDÊNCIA, visto que, as mudanças advindas da Reforma da Previdência impactaram tanto servidores ativos como inativos. Nesse sentido o não cumprimento do que havia sido legislado a respeito do tema, causa insegurança quanto ao presente e futuro dos aposentados e pensionistas", rebateu o SINPREFI em outra postagem.
POLITICAGEM: "Houve uma manobra sorrateira para roubar os servidores", denuncia sindicalista
Tão logo foi declarado aprovado o projeto de lei que previa mudanças no Foz Previdência, representantes dos servidores públicos de Foz do Iguaçu foram às redes sociais para se posicionarem sobre o "roubo" promovido pela gestão de Chico Brasileiro e seu grupo de vereadores comprados.
"Na realidade o que houve foi uma manobra sorrateira para roubar os Servidores. Fomos enganados pelas gestão. Em dezembro de 2021, mudou-se as regras do FozPrev para dividir a conta, entre servidores, aposentados e PMFI. Aumentaram a contribuição dos servidores da ativa de 11% para 14%, beneficiando a gestão", acusa Claudir Viana Brito, servidor sindicalizado ao SISMUFI.
De acordo com sua análise, "muitos aposentados que já contribuíram trabalhando, não contribuem mais, porém, passaram a contribuir com 14% também, beneficiando a gestão. As regras para aposentar fizeram com que tenhamos que trabalhar mais tempo, beneficiando a gestão. Aposentados que estavam no grupo falido que não tinha recurso foi transferido para o grupo previdenciário que sim, tem recurso para se pagar, beneficiando a gestão".
O sindicalista comentou as contas apresentadas pela Prefeitura. "Lógico que a conta seria diferente, aliás, essa era a idéia, sanar as contas, dívidas históricas deixadas por todas as gestões. Os iluminados decidiram que a gestão não precisa mais cumprir com o que foi acordado em 2021, porém, os Servidores e Aposentados são obrigados a continuar cumprindo com as regras aprovadas em dezembro de 2021", critica.
Segundo Claudir, o golpe está claro. "Já que é pra desfazer, vamos desfazer tudo, os Aposentados não contribuirão com 14%. Servidores da ativa voltam a contribuir com 11%.
As vidas que migram da massa doente, indo para o grupo superavitário, devem voltar para que a prefeitura assuma essa conta, afinal, é dela. Muita sacanagem, tá na cara o golpe, cai quem quer".
Para a servidora professora Antonella, "Nada é ruim que não possa piorar". "Foi aprovado uma PLC que o próprio servidor pagará seu décimo terceiro, o puxadinho da gestão dentro do legislativo acabou com os servidores municipais. Essa culpa não carrego", criticou.
Ao comentar o toma-lá-dacá entre prefeito e vereadores, a professora lembrou que "ainda tem político que quer sair candidato a prefeito prejudicando nossa categoria, esquecem que ano que vem eles vão sair do poder e nós servidores seguiremos lá. Afinal, eu sou concursada, eles são políticos que passam. Se depender de mim vou lembrar todos o que aconteceu nesses 8 anos e não me peçam apoio pois não levo a classe dos profetas a apoiar pessoas truculentas. E o bafão tá pegando fogo no grupo dos professores. E eu acho é pouco", finalizou ao mencionar os vereadores Adnan e Kalito, pré-candidatos a prefeito que pretendem manter os ataques aos servidores pelos próximos anos.
Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada no Jornal Tribuna Popular (Mídia Impressa) - Edição 368, página 5