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Prefeitura ignora trabalhadores do Hospital Municipal e sindicato pede ajuda à Câmara de Vereadores

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SEM DIÁLOGO

Prefeitura ignora trabalhadores do Hospital Municipal e sindicato pede ajuda à Câmara de Vereadores

Falta de transparência sobre o processo de criação da autarquia que deverá substituir a Fundação Municipal de Saúde preocupa empregados

A falta de transparência recorrente às ações de governo tocadas pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) e seu fiel escudeiro, e hoje conhecido como o "carrasco do servidor" Nilton Bobato (PT), tem marcado o processo em torno da autarquia que deverá ser criada para substituir a Fundação Municipal de Saúde, responsável pela administração do Hospital Padre Germano Lauck.

Ignorado pela gestão de Brasileiro e Bobato nas discussões sobre a formação do novo órgão, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Foz do Iguaçu e Região (SEESSFIR) recorreu à Câmara Municipal para que o presidente da Casa, João Morales, intercedesse junto ao Executivo e viabilizasse acesso à informações básicas sobre o processo de criação da autarquia.

"Solicitamos a inclusão desta entidade sindical nas discussões acerca da criação da autarquia da Fundação Municipal de Saúde, uma vez que os trabalhadores terão seus direitos trabalhistas em risco, essa discussão deve ser amplamente discutida para que não haja prejuízo aos trabalhadores que atualmente são regidos pelo regime de trabalho CLT", destacou o sindicato ao frisar ainda a necessidade de que o Ministério Público do Trabalho e Justiça do Trabalho também participem das tratativas.

Ainda em mensagem ao presidente da Casa, o SEESSFIR apelou para que a Câmara atue em defesa dos trabalhadores do hospital municipal. "Entendemos que assim como nossa entidade sindical, a Câmara de Vereadores também luta por melhores condições a todos os trabalhadores da saúde deste município, tendo assim a sensibilidade de inclusão da entidade, uma vez que o próprio diretor da Fundação Municipal faz de tudo para que sejamos excluídos, até mesmo praticando atos antisindicais", finalizou o sindicato.

De acordo com informações da Prefeitura de Foz do Iguaçu, o Município arca com 61% das despesas do Hospital Municipal, que giram em torno de R$ 14,6 milhões por mês. Já os feitos pelos Governos do Paraná e Federal totalizam R$ 5,6 milhões. Diante da possibilidade de federalização do hospital anunciada por Chico Brasileiro, a criação da autarquia em substituição à FMS foi apresentada sob a justificativa de que funcionários concursados da FMS poderiam ser cedidos à nova entidade.

Esta é uma reprodução do Jornal Tribuna Popular, Edição 370, página 6

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