Relação extraconjugal de Silva e Luna repercute em Foz do Iguaçu
Por Tribuna Foz dia em Notícias
ESCÂNDALO
Relação extraconjugal de Silva e Luna repercute em Foz do Iguaçu
O caso extraconjugal do general Joaquim Silva e Luna caiu como uma bomba em Foz, abalando sua campanha para a Prefeitura
O caso extraconjugal do general Joaquim Silva e Luna caiu como uma bomba em Foz do Iguaçu, abalando sua campanha para a Prefeitura. O jornalista Ed Queiroz foi o responsável por expor todo o affair nas redes sociais, e rapidamente o jornal Tribuna de Popular amplificou a notícia, causando ainda mais estragos à imagem do candidato. Tentando controlar os danos, o general recorreu à Justiça, buscando censurar a matéria, mas viu seu pedido ser rejeitado.
O jornalista Enrique Alliana, resistiu à tentativa de censura, e a juíza Claudia Cestarolli não só rejeitou o pedido do general como deu ganho de causa ao veículo de imprensa. A decisão da magistrada foi um golpe direto na campanha de Silva e Luna.
Decisão Judicial
A juíza Claudia Cestarolli, em sua decisão, não mediu palavras: "Se o autor entende que deva explicar algo aos eleitores, especialmente em razão dos valores que tanto prezou em sua petição, que o faça no horário eleitoral, voltado para esclarecer os princípios que orientam sua vida pública e privada", sentenciou a magistrada.
Esse processo foi apenas mais um entre os vários que envolvem o general. Silva e Luna, além de tudo, enfrenta um processo de reconhecimento de paternidade no Tribunal de Justiça da Paraíba, onde a narrativa do "homem de família" foi posta em xeque.
Réu confesso
O general, que se apresenta como vítima de difamação, acabou enredado pela própria história. A juíza Cestarolli foi clara: não houve difamação nem conteúdo falso na reportagem publicada. Na verdade, o próprio Silva e Luna anexou à sua defesa uma sentença da Justiça da Paraíba, na qual admite que houve uma "afetividade outrora com a genitora da autora", oferecendo um valor indenizatório voluntariamente.
A magistrada foi ainda mais incisiva: "Conclui-se que a matéria jornalística não é inverídica. O relacionamento extraconjugal de fato existiu, culminando com um exame de DNA que, embora tenha dado negativo, não desqualifica os fatos relatados." O golpe à sua campanha foi certeiro: a verdade veio à tona e a tentativa de censura foi pulverizada pela Justiça.
A contradição entre discurso e realidade
Durante o período de précampanha, Silva e Luna foi às redes sociais em uma tentativa desesperada de construir uma imagem de integridade, compartilhando um vídeo onde exaltava os valores que supostamente norteiam sua vida. "Para mim, a lealdade é um valor essencial. Quem me conhece sabe o quanto isso é importante para mim. Essa lealdade começa com aqueles que são meus companheiros na jornada da vida", dizia a legenda.
Entretanto, a realidade parece ser bem diferente. O homem que defende a lealdade como valor fundamental agora se vê no centro de um escândalo de traição, brigas judiciais e tentativas de silenciar a imprensa. Enquanto sua campanha luta para se reerguer, a pergunta que fica é: até quando Silva e Luna conseguirá manter essa fachada diante de tantos escândalos?
Esta é uma reprodução jornalística de autoria do jornalista Enrique Alliana, publicada no Jornal Tribuna Popular, Edição 393, página 5