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Rixa entre prefeito e vice escancara "farra dos cargos" de Chico Brasileiro na Prefeitura de Foz do Iguaçu

Por Tribuna Foz dia em Notícias

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DINHEIRO PÚBLICO

Rixa entre prefeito e vice escancara "farra dos cargos" de Chico Brasileiro na Prefeitura de Foz do Iguaçu

Após brigar na Justiça para assumir como prefeito interino, Francisco Sampaio revela cabide de empregos ao exonerar 38 "cabos eleitorais"

O cabo de guerra que tem marcado a relação entre o prefeito Chico Brasileiro (PSD) e o vice Francisco Sampaio (União Brasil) escancarou a "farra dos cargos" na Prefeitura de Foz do Iguaçu. Após brigar na Justiça para conseguir assumir o governo durante viagem oficial do titular à China, entre 01/12 e 05/12, Sampaio revelou parte do esquema de "cabide de empregos" implantado por Brasileiro para atender interesses de aliados políticos e garantir apoio na Câmara de Vereadores.

Às vésperas do retorno de Brasileiro à Foz do Iguaçu para reassumir o comando do Palácio das Cataratas, em 4 de dezembro passado, Sampaio exonerou 38 assessores indicados pelo prefeito para cargos de confiança na PMFI, com salários mensais brutos entre R$ 3.668,56 e R$ 8.371,82. O jornal apurou que o grupo é formado por apoiadores de Chico Brasileiro e seu grupo político, bem como cabos eleitorais de vereadores que integram a base do governo no Legislativo Municipal.

Ainda durante a gestão interina de Francisco Sampaio, o líder do governo de Chico Brasileiro na Câmara Municipal, vereador Alex Meyer (PP), acusou o vice em exercício de perseguição. "Desafio o prefeito em exercício, senhor Sampaio, que exonere todos os diretores. Mande embora. Faça. É fácil mandar embora o pai de família que ganha lá o seu sustento. O senhor está de perseguição. O senhor está atacando o governo que o senhor integra", criticou Meyer aos gritos da tribuna do Legislativo.

Os 38 assessores exonerados por Francisco Sampaio representam 13% dos 275 cargos de livre nomeação preenchidos segundo os interesses de Chico Brasileiro. Ao reassumir a PMFI em 06/12, Brasileiro anulou todas as exonerações e reconduziu os comissionados de sua confiança aos respectivos cargos.

Para defender as recontratações, o prefeito desconsiderou a economia que seria gerada a partir dos cortes, estimada em cerca de R$3 milhões/mês, e definiu a atitude de seu vice como desrespeitosa. "Essas exonerações iriam onerar mais a Prefeitura que manter os servidores trabalhando. Mas, o ponto principal, é o desrespeito. Isso não se faz. Não vou ficar batendo boca. Ele assumiu, fez sua atitude lastimável, atitude desrespeitosa. Meu primeiro ato foi anular", contou Chico Brasileiro em entrevista à Rádio Cultura.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada no Jornal Tribuna Popular (Mídia Impressa) - Edição 367, página 4

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