Vitorassi tenta ludibriar os associados do Sindicato e processa ele mesmo
Por Tribuna Foz dia em Notícias
TRANSPORTE COLETIVO
Mais perdido que cego em tiroteio, dirigente sindical se enrola na própria teia, cria confusão e tumultua ainda mais o transporte coletivo
No ano de 2022, após a empresa Santa Clara assumir o transporte público de Foz do Iguaçu, Dilto Vitorassi se reuniu com representantes da empresa no FozTrans e propôs um acordo coletivo, no entanto, como já noticiado por este jornal, a empresa se negou a contratar e liberar remuneradamente dirigentes sindicais para trabalhar em favor do Sindicato. Também se negou a pagar taxas para financiar a entidade.
Desta forma, Vitorassi passou a espalhar que o acordo que ele mesmo havia proposto era péssimo para os trabalhadores, acusando empresas, advogadas, vereadores, assessores parlamentares e até o poder público municipal de suprimirem direitos e coagirem os trabalhadores a assinarem o acordo coletivo.
O "imbróglio" foi debatido na notícia fato nº 000158.2022.09.06/1, ajuizada por Vitorassi em desfavor da empresa e advogadas, que pode ser consultado publicamente no site do Ministério Público do Trabalho, onde empresa e advogadas se defenderam e conseguiram comprovar a falsidade das alegações de Vitorassi.
O provável uso da máquina pública por Vitorassi para atingir seus desafetos foi comunicada a Polícia Federal, o que pode ser confirmado na notícia 000158.2022.09.06/1, onde nota-se que a PF solicitou informações acerca da conduta do Dirigente Sindical.
Após mobilizar todo o judiciário utilizando-se de inverdades, mentir para os trabalhadores que as cláusulas constantes no acordo coletivo 2022/2023 e seu termo aditivo haviam sido propostas pela empresa e advogadas , Vitorassi ajuizou ação perante o tribunal regional do trabalho da nona região, o qual tramita sob número 0004431-03.2023.5.09.0000, afirmando que as cláusulas constantes no acordo coletivo 2022/2023 e termo aditivo, foram proposta pelo sindicato e a empresa somente concordou com estas e assinou entregando ao ministério público do trabalho.
A empresa cumpre rigorosamente com o acordo coletivo pactuado com o Sindicato.
CEGO EM TIROTEIO
Vitorassi propõe que empresa pague diretores do sindicato dos rodoviários
Dirigente sindical apresenta pauta absurda para inviabilizar acordo e mobiliza justiça e trabalhadores para obter vantagem política
Aproximando-se a nova data base, conforme pauta de reinvindicação anexada aos autos 0004431-03.2023.5.09.0000, Vitorassi novamente busca obrigar a empresa a pagar diretores sindicais para trabalharem exclusivamente para o sindicato e taxas para financiamento da atividade sindical, buscando anular um acordo que ele mesmo propôs, tudo isso em benefício próprio.
Além disso, o diretor sindical, pretende taxar os trabalhadores, obrigando-os a pagar compulsoriamente mensalidade sindical.
Também, Vitorassi visando conseguir aliados para tumultuar o transporte público de Foz do Iguaçu, apresenta aos trabalhadores uma pauta com pedido de 37% por adicional de insalubridade, jornada de no máximo 6 horas e 30 minutos (jornada esta sem qualquer fundamento legal).
Vale lembrar que o acordo coletivo 2022/2023 e seus termos aditivos assinados com a empresa Santa Clara, preveem uma antecipação de inflação no período compreendido entre março e junho de 2022, restando em discussão somente a inflação do período de julho de 2022 a março de 2023, que não chega nem perto de 37%.
Observe-se que as cláusulas previstas no acordo coletivo de 2022/2023 foram propostas pelo Sindicato (as empresas somente teriam aceitado). Conclui-se que houve supressão do direito dos trabalhadores, isso ocorreu por iniciativa da entidade sindical e não por terceiros como empresa, advogadas, vereadores, assessores parlamentares e poder público municipal.
Agora temos novamente o sindicato, por meio de seu presidente, fazendo uso dos trabalhadores e judiciário para obter vantagem pessoal, inclusive politicamente. O que inclui ameaças de greves e aumento da tarifa do transporte público o que atingirá em cheio a população municipal.
É de frisar que o presidente sindical busca anular algo que ele mesmo propôs e foi aceito pela empresa.
Esta é uma reprodução do Jornal (Mídia Impressa) Tribuna Popular - Edição 347, publicado na página 6 e 7