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Vereador Sidnei Prestes é desmascarado após mentir durante a sessão

Por Tribuna Foz dia em Notícias

Vereador Sidnei Prestes é desmascarado após mentir durante a sessão
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MENTIROSO

Vereador Sidnei Prestes é desmascarado após mentir durante a sessão

Na sessão extraordinária da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, realizada na última terça-feira, 14 de outubro de 2025, o vereador Sidnei Prestes protagonizou mais um episódio lamentável da política local. Tentando, a qualquer custo, defender o cambaleante governo do prefeito general Silva e Luna, onde Sidnei Prestes acabou preso nas próprias contradições, e pior ainda, desmascarado em plenário por mentiras facilmente verificáveis. O que deveria ser uma fala de apoio ao Executivo transformou-se em uma confissão pública de incoerência e desonestidade política.

Com uma retórica que mistura arrogância e amadorismo, o vereador tentou transferir a culpa pelos fracassos do atual governo municipal para o exprefeito Chico Brasileiro. Segundo Sidnei Prestes, os erros que assolam a gestão de Silva e Luna seriam "heranças" deixadas pelo governo anterior. O discurso, já batido e sem credibilidade, causou espanto não pelo conteúdo em si, mas pela tentativa desesperada de reescrever sua própria história.

Durante a sessão, ao ser questionado sobre seu passado político, o vereador foi lembrado de que ele próprio, havia sido secretário no governo de Chico Brasileiro. Em resposta, Sidnei Prestes tentou se esquivar com uma justificativa frágil e, como se comprovaria logo depois, completamente mentirosa:

"Com relação ao meu período na primeira gestão do Chico, em três meses dá pra ver e olhar muita coisa, então eu deixei a administração por vontade própria."

Pois bem. Bastou uma rápida checagem no Portal da Transparência para derrubar a narrativa inventada. Os documentos oficiais mostram que Sidnei Prestes foi nomeado secretário da Juventude em 20 de julho de 2017 e exonerado apenas em 4 de maio de 2018, totalizando nove meses e dezesseis dias no cargo. Ou seja, três vezes mais do que o tempo que ele declarou em plenário.

A mentira foi tão evidente que gerou constrangimento até entre os aliados do governo. Afinal, se um vereador é capaz de falsear dados públicos facilmente verificáveis, o que se pode esperar de suas defesas políticas, suas indicações e suas críticas? O episódio reforça uma percepção cada vez mais consolidada na Câmara: Sidnei Prestes tem usado o microfone não para representar o povo, mas para manipular fatos e distorcer a realidade em benefício próprio. Mas a história não parou por aí.

MENTIROSO

Mais uma mentira desmascarada

Ainda durante a sessão, ao ser questionado sobre o vínculo de sua esposa, Bibiana Varella Dotto, com o governo de Chico Brasileiro, o vereador decidiu dobrar a aposta e lançou uma nova mentira em rede aberta: "Minha esposa nunca trabalhou na gestão do Chico."

Mais uma vez, os documentos oficiais falaram mais alto que a retórica. Conforme registros públicos, Bibiana Varella Dotto foi admitida como diretora de marketing do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu em 13 de fevereiro de 2017, permanecendo no cargo até 30 de setembro de 2019, ou seja, mais de dois anos de vínculo direto com a administração de Chico Brasileiro.

A contradição é gritante. Como um vereador que se diz defensor da transparência pode mentir sobre algo tão simples e comprovável? Se a esposa de Prestes realmente não trabalhou, como ele afirmou, restariam duas possibilidades: ou o cargo era fantasma, ou o vereador é o último a saber o que se passa dentro da própria casa. De qualquer forma, ambas as hipóteses são devastadoras para sua imagem pública.

O episódio escancara um problema crônico na política local: a facilidade com que alguns agentes públicos distorcem a verdade, acreditando que o eleitor é ingênuo e que a imprensa não verificará suas falas. Em tempos de acesso à informação e transparência digital, mentir sobre dados oficiais é uma escolha política suicida.

A prática da mentira como método político

Sidnei Prestes representa um perfil cada vez mais comum entre certos vereadores: O defensor automático do gover no, disposto a tudo para agradar o chefe do Executivo, mesmo que isso signifique negar fatos e insultar a inteligência pública. Sua postura tem sido marcada por ataques seletivos, discursos populistas e contradições gritantes entre o que diz e o que pratica.

Na ânsia de blindar o general Silva e Luna, Prestes tenta apagar seu próprio passado, como se o histórico de cargos e nomeações fosse algo que pudesse ser reescrito conforme a conveniência política. Essa tentativa de "lavar a biografia" é perigosa e, sobretudo, desrespeitosa com os cidadãos que esperam coerência e integridade de seus representantes.

O que se viu na sessão foi a exposição completa de um vereador em colapso moral e político, tentando sustentar um governo que, após dez meses, já dá sinais de desorganização e desgaste. Ao culpar gestões anteriores, Sidnei Prestes apenas confirma o que boa parte da população já percebeu: o atual governo não tem direção, não tem resultados e não tem credibilidade.

Consequências políticas

O impacto da sessão repercutiu fortemente nos bastidores da Câmara. Alguns vereadores da base governista demonstraram desconforto com o constrangimento causado pela fala de Sidnei Prestes, enquanto opositores aproveitaram o episódio para reforçar o discurso de que o governo Silva e Luna está rodeado de bajuladores sem compromisso com a verdade.

A mentira, neste caso, não é apenas uma falha pessoal, é um símbolo de um modelo político que vive de discursos vazios e promessas desfeitas. A cada tentativa de manipular os fatos, Sidnei Prestes se afasta mais da imagem de representante público e se aproxima da figura de um portavoz desesperado de um governo à deriva.

O caso de Sidnei Prestes serve de alerta: quem mente sobre o passado não é digno de conduzir o futuro. O eleitor de Foz do Iguaçu merece mais do que discursos inflamados e justificativas falsas. Merece transparência, coerência e, acima de tudo, respeito.

A Câmara Municipal, palco da democracia, não pode se transformar em um ringue de versões fantasiosas. É hora de os vereadores compreenderem que a credibilidade se constrói com verdade, e não com encenações políticas.

Sidnei Prestes quis ser o escudo do governo. Terminou se tornando o espelho de tudo o que há de mais errado nele: a mentira institucionalizada como ferramenta de poder.

Esta é uma reprodução da matéria jornalística publicada pelo Jornal Tribuna Popular, Edição 423, Páginas 10 e 11, de autoria do Jornalista Enrique Alliana

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